Os servidores da pasta de Educação estão revoltados com o que classificam como mais um capítulo de negligência e desrespeito por parte do prefeito Robério Oliveira. A gestão atual, segundo a categoria, tem repetido os mesmos erros do passado – e, em alguns casos, agravado ainda mais a situação.

“O sentimento é de traição. A gente acreditou que, com a mudança, viria também o respeito. Mas o que vemos é um gestor tão ou mais despreparado do que o anterior”, desabafa uma servidora que prefere não se identificar por medo de retaliações.

De acordo com relatos, profissionais têm enfrentado problemas graves, como falta de diálogo, ausência de valorização, promessas não cumpridas e estrutura precária nas unidades escolares. Diante disso, a paciência da categoria chegou ao limite.

“Estamos abandonados. Robério ignora nossas pautas, não recebe ninguém, e age como se a Educação fosse um peso para a gestão dele”, Estamos abandonados. Robério ignora nossas pautas, não recebe ninguém, e age como se a Educação fosse um peso para a gestão dele”,  afirma outro servidor. “Estamos cansados de palavras bonitas e nenhuma ação concreta. Ninguém aguenta mais.”

O descontentamento se estende também à Câmara de Vereadores, que, segundo os servidores, deixou de exercer seu papel fiscalizador para se tornar um braço submisso do Executivo. A ausência de críticas e a omissão diante dos problemas da cidade geram indignação.

“A verdade é que os vereadores que antes batiam na gestão passada, hoje se calam. Fica claro que aquela oposição não era pelo povo. Era por interesse próprio. Agora estão todos confortáveis, enquanto nós, da base, seguimos esquecidos”, critica uma professora.

A Educação, que deveria ser prioridade de qualquer gestão comprometida com o futuro, segue à margem das decisões políticas, mergulhada em abandono e desesperança. Os servidores cobram respeito, responsabilidade e um governo que enxergue a importância de quem forma o alicerce da sociedade: os educadores.